quarta-feira, 11 de novembro de 2015

POEMAS


Magusto
No castanheiro nasce a folha
Umas cordinhas aparecem
O ouriço parece uma bolha
Está lá dentro e não se molha
É aí que a castanhas crescem.

Ventos do outono em reboliço
Sopra forte, e a folha vai
Abre-se depois o ouriço
Então a castanha cai.

Amigo, ajuda na apanha
Sozinho demoro tanto
Quando apanhar a castanha
Dou-te uma saca tamanha
Que vais ficar com ar de espanto.

Ao chegar o São Martinho
Que é uma festa tamanha
Fazemos o magustinho
Com esta boa castanha.



 Martim



No dia de S.Martinho
as castanhas vamos assar
fazemos um magustinho
que será de arrasar.

Os ouriços caem das árvores
as castanhas começam a sair
ficam todos impacientes
com vontade de os abrir.

A fogueira vou acender
para as castanhas assar
e de tarde vou comê-las
Até me fartar.

Algumas castanhas estoiram no ar
todos ficam muito contentes
a saltar e a brincar
e outros andam a cantar.


Matilde

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